quarta-feira, 24 de março de 2010

.diário de bordo do doc - web.


Começamos nossas aulas propositivas na vila das artes e porque digo aulas propositivas? Porque estamos no segundo dia, mas nesse, justamente neste depois de um dia de grande descarga emocional, viajei (viajamos) posso falar no plural porque conversei com meus colegas, para lugares outros que nem sei se me pertencem, se os conheço ou não, sei que fui levada a esses lugares.

Sabe o que é interessante, pelo menos para mim, é que estamos discutindo textos filosóficos que já vínhamos discutindo, mas através de uma perspectiva outra, que é a da dança como uma linguagem ou uma possibilidade de localização possível e de agregação de outras linguagens.

Item um escrito naquele quadro branco pelo Fábio (desculpem não peguei o sobrenome, mas sei que ele é um bahiano arretado de bom e marido da Silvania de Deus –estilista maravilhosa E desde então nosso professor):

Ética – disposição

‘exigência da atualidade’

‘Pertence verdadeiramente ao seu tempo, é verdadeiramente contemporâneo, aquele que não coincinde perfeitamente com este, nem está adequado às suas pretenções, e é portanto, nesse sentido, inatural, mas exatamente por isso através desse deslocamento, e desse anacronismo ele é capaz, mais que os outros de perceber e aprender o seu tempo.’ – trecho do texto (coindidência ou não) do Giorgio Agamben que estamos lendo por outras motivações.

E vejam só o outro texto que ele nos trouxe também do aganben - O que é o dispositivo? Ô vida cíclica essa, viu...

Anotações, inquietações minhas:

Habitar as instancias do tempo.

Vivenciar temporalidades. Experiência da perca do juízo de valor na dança possibilita a vivencia de um corpo livre, aberto para sensações.

Como proporcionar para aquele que vê, a experiência de uma dilatação através da dança e com a dança?

Perca do juízo de valor – experiência da dilatação do tempo, dentro de uma situação corpórea.

Para o próximo encontro: encaminhamentos – descobrir – levar problemáticas – redes de questões que se atravessam dentro de uma ótica da cidade. Pensar a partir dos dispositivos.

Texto que escolhemos para isso: o que é o contemporâneo?

Até já, aspásia mariana.


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